Você sabia que a história do frete marítimo, como conhecemos atualmente aqui no Brasil é relativamente recente? Até o começo dos anos 90, essa atividade era desenvolvida através do break bulk, ou seja, esse tipo de transporte era feito de forma fracionada, até por não existir uma alta demanda desse tipo de serviço graças a falta de abertura para o comércio exterior. E se você quer saber o motivo do frete marítimo ter se desenvolvido tanto e como ele funciona atualmente, você chegou ao lugar certo. Nós da Satori resolvemos trazer a você um pouco mais sobre essa modalidade de serviço para que você saiba o que está contratando e como está contratando. Vamos lá?

Custos de operação

Imagine ter, como opção de transporte, um serviço que custa dez vezes menos do que a opção mais popular. É justamente essa a proporção de economia para quem investe em transporte marítimo ao invés do transporte aéreo. É claro que aqui é preciso colocar algumas questões importantes. Trabalhar com esse serviço demanda tempo hábil, afinal de contas, cruzar oceanos é uma tarefa que pode demorar para ser concluída.

Esse tipo de serviço é composto de alguns valores, indo, por exemplo, ao custo somente do frete, também conhecido como Ocean Freight; além das variáveis em combustível e também pelas taxas de temporada.

Tipos de frete marítimo

Cada serviço tem um público e também uma necessidade, não é verdade? Isso não muda quando falamos sobre o frete marítimo. Existem alguns mais populares, porém. São eles:

• Contêineres cheios: conhecidos como Full Container Load (FCL) eservem para quando o importador for utilizar todo o espaço do container para o transporte da sua carga.
• Contêineres parciais: é justamente a ideia oposta a anterior. Aqui, caso a carga não ocupe todo o espaço, são misturados diferentes importadores. A sigla utilizada para ele é a LCL (Less than a Container Load);
• Break bulks, apesar de raros, ainda são utilizados por alguns importadores e, nesse caso, são navios específicos que realizam o transporte de cargas soltas.

Cálculo de frete marítimo

Agora que você já sabe mais sobre como ele funciona, deve estar se perguntando como esse tipo de serviço é realmente calculado. Para que essa conta seja realizada pelo agente de cargas, você precisa ter algumas informações simples em mãos:

• Origem e destino da carga – de forma clara e precisa. Por exemplo, não é possível ser vago e trabalhar com uma exportação do Brasil para a China sem especificar as localizações de partida e de destino.;
• Peso e dimensões: aqui é um processo “parecido” com o que você já deve ter vivenciado em correios ou transportadores. Um valor aproximado do peso já servirá para que você possa cotar os valores – porém, se tiver referências de transações anteriores, melhor ainda;
• Valor da carga: novamente é um processo comum que você já deve ter se deparado anteriormente. Ter essa informação em mãos é fundamental, já que alguns importadores tem restrições para realizar o transporte de cargas de alto valor agregado.
• Incoterm: é aqui que você fica sabendo se o frete é pago logo na origem ou apenas no destino da carga;
• Necessidade da carga no destino: é a famosa urgência. Dependendo de como for, o agente de cargas te passará as melhores orientações para prosseguir com o serviço.

Gostaram do conteúdo? Já estão entendendo mais sobre o frete marítimo? O que mais vocês desejam ver por aqui? Contem pra gente! Nós da Satori estamos sempre de portas abertas para ouvir mais você para que possamos trabalhar juntos da melhor maneira!

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